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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

AOS AMIGOS

Queridos amigos,

Agradeço a todos vocês que me apoiaram nos momentos difíceis por que venho passando este ano e espero que tenham um 2010 pleno de alegrias, de saúde e de boas apostas nas carreiras que tanto amamos.

Nosso blog entrará em recesso hoje, voltando a informá-los somente na próxima semana.

Que Deus os abençoe.

César Bolonha
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terça-feira, 14 de julho de 2009

De olho no craque maior

Ricardinho em início de carreira no Jantar dos Melhores, promovido pelo meu pai

por Cesar Bolonha

O nosso Ricardinho anunciou ontem que está com um linfoma e que chegaria ao Rio hoje para fazer o tratamento. Ele está desde 2006 na Argentina.

“Espero ganhar esta carreira e voltar”, disse ao jornal La Nacion, depois de revelar que descobriu a doença há dois anos.

Aos 47 anos, Jorge Ricardo é hoje o segundo jóquei mais vitorioso de todos os tempos, numa disputa que tem travado cabeça a cabeça com o canadense Russel Baze. Este voltou a assumir a dianteira depois que nosso ídolo se machucou no GP Latinoamericano deste ano, em São Paulo, e ficou parado por quase três meses.

Simples, simpático e eternamente jovem, Ricardinho é “a máquina de vitórias” e com certeza vai vencer mais essa. Nesse semestre de recuperação, ele ficará guardado em nossos corações. Ficamos de olho no craque maior do Universo, que é Deus, pedindo pela sua pronta recuperação.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Um ano depois...

por Cesar Bolonha

Este mês o Blog do Bolonha completa um ano. Segundo o Google Analytics, serviço de medição de audiência do Google, foram 30 mil visitas ao site entre 15 de abril de 2008 e o mesmo dia de 2009. Isso dá cerca de 2.500 visitas por mês, ou quase 600 por semana. Se considerarmos as pageviews, que é o principal indicador para os anunciantes, esse número passa de 40 mil.

Agradeço a todos a audiência e espero, com meus amigos, colaboradores e toda a equipe que me assessora nessa empreitada, continuar ajudando nas marcações e a mantermos viva a história e a cultura do turfe entre nós.

Para quem quiser mais detalhes, segue o relatório do Google:

2009-04 Relatório anual 2009-04 Relatório anual Bolonha

terça-feira, 21 de abril de 2009

Comentários

por Cesar Bolonha

A todos os que me honram com o acesso a este blog e àqueles que me enviam comentários e palavras carinhosas eu agradeço muito e quero aproveitar o momento para fazer dois esclarecimentos:

1. VOLTA AO JCB

Este é um assunto que, infelizmente, não me diz respeito decidir. Foi uma ação tomada pela atual direção do JCB e que somente ela, ou alguma futura administração, poderiam resolver. O que gostaria que todos soubessem é que sempre terei o JCB como minha segunda casa.

2. DAR CONTINUIDADE ÀS INFORMAÇÕES TURFÍSTICAS

Fiquem tranquilos aqueles que apreciam minhas indicações, pois pretendo dar continuidade, aqui no blog, a essa atividade. Meus contatos com amigos profissionais e proprietários continua, e isso me permite melhorar minhas indicações, agregando ao estudo do retrospecto e observações de corrida informações complementares dos amigos. Cada vez mais eu vejo como é bom ter amigos.

Além das minhas informações, para ampliar o elenco de ajudas a vocês, consegui um amigo que é muito bem informado em São Paulo e que, pelo codinome PASSARINHO DO TIETÊ, os vem ajudando (e como !!!) a acertar no simulcasting.

Aqui no blog, tenho ainda meu amigo ACT Carvalho, que adora estatísticas e faz a coluna DE OLHO NO CRAQUE, acompanhando a disputa entre Ricardinho e Russel Baze pelo recorde mundial de vitórias. Ele também desenvolve, para nós, uma estatística que considera os pódios clássicos de jóqueis e treinadores. Para homenagear os vencedores, criamos o TROFÉU JORNALISTA HEITOR DE LIMA E SILVA, a ser entregue para os vencedores dessa estatística e que será em agosto.

É nosso objetivo que esta se torne mais uma tradição do turfe brasileiro.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

DE VOLTA

por César Bolonha

Amigos,

Deixamos de publicar nossas colunas por alguns dias por motivos alheios a nossa vontade, porém, estamos voltando à normalidade. Dentro de alguns minutos, postarei minhas indicações para a Gávea, assim como as do Passarinho do Tietê, que já retornou de sua viagem.

Nosso colaborador ACT Carvalho, voltará com o DE OLHO NO CRAQUE na próxima semana, com muitas novidades. Ele, que está na Argentina a passeio, e já me contou que esteve com o Ricardinho em Buenos Aires, ao voltar, estará nos contando muitas novidades sobre nosso campeão.

Nos comentários publicados, nosso leitor Walter Braga faz uma crítica extremamente procedente. Ele entende que a Comissão de Corridas deveria divulgar, através da TV, explicações sobre seus julgamentos de reclamações havidas nos páreos. Fica a idéia colocada. A bola está com a Comissão e com o Dr.Adalberto Ribeiro.

Um fraterno abraço para todos.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FELIZ 2009

por César Bolonha

FELIZ 2009 PARA TODOS OS AMIGOS E TURFISTAS

Embora 2008 tenha sido duro para mim, já que minha demissão do JCB me afastou de minha família do turfe, com a qual convivi desde os tempos de meu pai e da qual tenho estado muito saudoso, só me resta desejar que em 2009 essa situação possa ser revertida e possamos estar juntos novamente.

Enquanto isso, vamos seguir interagindo através do BLOGDOBOLONHA onde continuarei dando nossas informações, como tradicionamente sempre fizemos.

Quanto ao JCB e o turfe brasileiro, desejamos, também, um 2009 de sucesso, isto é:
* que passe pela crise que desabou sobre o mundo com o mínimo de perdas
* que recupere a pista de grama dentro do cronograma previsto
* que tenha sucesso nas iniciativas para o aumento das rendas do clube
* que seu presidente seja sábio em ser firme nos acertos
* que ele seja humilde em corrigir os erros
* que os maus profissionais sejam substituídos por quem quer o melhor para o turfe e sabe como fazê-lo.

Um grande e fraterno abraço

CÉSAR BOLONHA

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

BOAS FESTAS

por César Bolonha

A todos,leitores e amigos;

Desejamos um Natal muito feliz e um 2009 com alegrias e muitos acertos nas carreiras.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Prova Especial Heitor de Lima e Silva

por Cesar Bolonha

Cabe complementar os registros da época que utilizamos na série DE CIMA DO MURO informando que meu pai deixou de seu perseguido pela diretoria do Jockey, à época comandada por Linneo de Paula Machado, tendo sido imediatamente convidado pelo próprio presidente para dirigir a revista oficial do Jockey a partir de então.

Nos anos 1990, após a sua morte, ele foi então homenageado com a Prova Especial Heitor de Lima e Silva, sendo até hoje o único profissional de imprensa que dá nome a uma prova do calendário da Gávea.

Agroa tenho duas notícias, uma boa e uma ruim.

A ruim é que nem eu nem o Ernani poderemos estar em Campos, no sábado, participando da festa de reabertura do hipódromo local.

A boa é que isso vai me permitir comparecer à Prova Especial Heitor de Lima e Silva deste ano, que será no domingo. A propósito, todos estão convidados. Vamos ao Hipódromo da Gávea? Como dizia, é sempre um bom programa.

DE CIMA DO MURO - FINAL

por Cesar Bolonha

Para completar a série DE CIMA DO MURO, OsCar Griffiths noticia o fim do caso na última Hora, enquanto Hélio Fernandes dedica uma página inteira de críticas ao Jockey e a revista Veja faz seu resgistro da história:

ÚLTIMA HORA - 22/10/1974

Diretoria do JCB anula punição

É bem possível que ainda tenha solução o caso do radialista Heitor de Lima e Silva, o popular “Bolonha”, com o Jockey Clube Brasileiro. Como se sabe o cronista caiu no desagrado dos dirigentes turfistas por ter se negado a informar o nome do colaborador de sua revista “Rio Turfe” que todas as semanas faz críticas contundente à entidade, seu presidente e demais diretores. Em vista disso o vice-presidente Carlos Velasco Portinho reuniu o Conselho Técnico e cassou a credencial do jornalista, “ad-referendum” da Diretoria do Clube.

Ontem corriam rumores de que exatamente pelo fato da medida tomada pelos comissários estar na dependência da aprovação geral da Diretoria e atendendo à repercussão do caso, em face de desastrosa redação dada à nota oficial do Conselho Técnico, e ainda considerando os apelos que têm sido feito e o abaixo-assinado da Associação dos Proprietários de Cavalos de Corrida a direção do Jockey Club anularia a punição imposta a Heitor de Lima e Silva. Tal medida evitaria o prolongamento da crise com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais cujo presidente, José Machado estaria disposto a processar a entidade turfística além de solicitar ao Ministério da Justiça o fechamento da revista “Jockey Club Brasileiro”, editada sob a responsabilidade de diretor não jornalista profissional como exige taxativamente a Lei.

TRANSMISSÕES PROIBIDAS

Dizia-se, também, que ao mesmo tempo em que anularia a punição aplicada ao jornalista Heitor de Lima e Silva a Diretoria do Jockey iria proibir a transmissão das corridas da Gávea pelas emissoras de rádio. Duas delas apenas fazem a cobertura turfística: a Guanabara, à qual pertence o “Bolonha” como sua grande vedete e a Continental, com equipe dirigida por Fernando Valente.


No Relógio
São Paulo repele nota

Enquanto a Associação de Turfe do Estado da Guanabara se omite silenciada completamente em torno da insólita nota endereçada ao jornalista Heitor de Lima e Silva pelo Jóquei Clube Brasileiro, a Associação de São Paulo numa demonstração de independência e solidariedade, enviou telegrama, ao conhecido profissional, em que repele os termos usados pelo vice-presidente Carlos Velasco Portinho na infeliz comunicação oficial.

Eis o texto do telegrama: “Companheiro Heitor de Lima e Silva, decisão do Jóquei Club Brasileiro contra a sua pessoa é arbitrária e insólita e revoltou toda nossa classe. Receba nossa solidariedade. Assinado Henrique Assunção, presidente da Associação de Cronistas de Turfe do Estado de São Paulo”.
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A associação de classe do estado do Rio Grande do Sul também manifestou-se, enviando telegrama de solidariedade. No entanto, os termos são desconhecidos, pois a nota em questão encontra-se retida na Associação de Cronistas da Guanabara.
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O Jóquei Club Brasileiro terá de responder hoje, impreterivelmente, ao ofício enviado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Guanabara, que exige explicações e desculpas imediatas pela odiosa nota do que baniu o jornalista, radialista e proprietário de revista Heitor de Lima e Silva.
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Muito viável o fechamento da Revista do Jóquei Club Brasileiro, órgão oficial da entidade e cuja venda em bancas é completamente irregular, uma vez que uma empresa particular não pode concorrer com empresas jornalísticas, legalmente regularizadas.
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Muito difícil a parada para o Bolonha, sozinho contra o poderoso grupo Jóquei Clube Brasileiro. Felizmente, algumas entidades ligadas intimamente ao turfe, começam a apoiar o famoso jornalista. Assim, a Associação de Proprietários de Cavalos de Corridas do Estado da Guanabara, enviou abaixo-assinado, com mais de 200 assinaturas solicitando ao presidente do Jóquei Clube Brasileiro a revogação do “ato” que “baniu” Heitor de Lima e Silva.

GRÃO DE BICO E JEDROCA

Grão de Bico e Jedroca treinaram, respectivamente, domingo e sábado passados na Gávea. O primeiro, de volta ao freio seguro de José Pedro, marcou 169 anos 2.400 metros, volta fechada de 142, milha de 109, reta de 39, final de 13, galopando tranquilamente pelo centro da pista, contido em toda a reta de chegada. Grão de Bico vai atuar no Derby Paulista, a ser realizado em novembro próximo, precisamente no dia 17. Jedroca, montada por Gonçaldino Almeida, deu show na raia, percorrendo a volta fechada em 132 2/5, milha de 101, reta de 39, final de 13, num trabalho sensacional para o clássico de potrancas, também a ser disputado em Cidade Jardim.


Oscar Griffiths


TRIBUNA DA IMPRENSA - 24/10/1974

Atentado à liberdade de imprensa no Jóquei Clube

De Hélio Fernandes

A situação no Jóquei Clube é de verdadeiro descalabro. E além da “desadministração” que domina tudo, há uma incrível falta de habilidade, uma visível e ostensiva prepotência e irresponsabilidade como se o Jóquei Clube estivesse sendo comandado por donos de um estabelecimento e não por mandatários do quadro social. O que alguns diretores (ou todos os diretores, ou o Presidente, ou toda a Diretoria) estão esquecendo, é que eles não são donos de coisa alguma, eles representam como todos os outros associados, 1/6 mil avos do quadro social. Exatamente como todos os outros sócios proprietários.

E se alguns têm um mandato, esse mandato passageiro, momentâneo e rigorosamente transitório, não dá a esses diretores o direito de vida e morte sobre o resto do quadro social. Na totalidade dos casos, devem prestar contas de seus atos e de suas atitudes ao quadro social que o elegeu. Em algumas questões, essa prestação de contas é um imperativo dos próprios dos próprios Estatutos do Clube; em outras, é uma imposição da moral, do respeito que os diretores devem não só ao quadro social do Clube, mas também principalmente a si mesmos. Quando os atos de uma diretoria começam a ser abertamente questionados e denunciados, quando as irregularidades em matéria de dinheiro atingem cifras fantásticas, (e mesmo que não fossem tão altas) desde que houve a revelação deveria haver a resposta, não só como uma consideração ao quadro social como até mesmo para calar os rumores, os boatos, os grutos e os sussurros, infelizmente muito mais negros e melancólicos do que o belo filme do Ingmar Bergman.

Já temos feito inúmeras denúncias a respeito de irregularidades acontecidas na atual “desadministração” do Jóquei Clube. Até agora, a Diretoria (ou apenas o seu Presidente?) não se dignou comparecer perante os quase 6 mil sócios para lhes dar uma satisfação, para dizer que não há desfalque algum, que as únicas “irregularidades que estão aocntecendo”, só acontecem na imaginação de uns poucos. A Diretoria (ou apenas o seu Presidente?) poderia ter convocado uma Assembléia Extraordinária e dado um show completo e desmentido tudo o que foi publicado, destruindo todas as informações. Simples, não acham?

Mas não, a diretoria (ou o seu Presidente?) do Jóquei Clube adora o silêncio, se julga tão importante que até uma simples e necessária resposta é considerada um fator de desprestígio. A Diretoria do Jóquei Club (ou o seu Presidente?) não desce da sua postura olímpica nem mesmo para se defender. Sócrates se defendeu de acusações. Platão teve que debater longamento para defender suas idéias e seus nome. Júlio César que em determinado momento enfeixou nas mãos poderes fantásticos, teve que lutar exaustivamente para se justificar. Só o presidente do Jóquei Clube, baseado num ultrapassado, inacreditável para época de hoje, e completamente fora de propósito direito de nascença, não se permite responder a críticas e acusações, que não são pessoais, que se concentram em fatores de administração ou de “desadministração”.

Mas quando a Diretoria ou algum Diretor toma atitudes, é sempre na base da violência, da prepotência, da injustiça e da discriminação. Vejamos os dois últimos casos, em que elementos da Diretoria tiveram seus nomes citados em público (e por coincidência o mesmo Diretor). O primeiro fato ocorreu com o jornalista, advogado e proprietário Nélson Silva, Chefe-de-Redação da revista Veja, que relatou pessoalmente o caso incrível acontecido com ele. Nélson Silva contou todos os fatos acontecidos com ele, numa carta que me enviou e que eu publiquei aqui mesmo, junto com a cópia da carta por ele enviada ao sr. Carlos Velasco Portinho, Presidente do Conselho Técnico do Jóquei Clube. Pois assim como não se dignara a responder a carta do jornalista Nélson Silva, e até mesmo se recusara a recebê-lo, numa demonstração de presunção, de arrogância e de prepotência que já está a necessitar mais a intervenção de psicanalista do que de um jornalista, o sr. Carlos Velasco Portinho também achou que não devia responder às cartas publicadas aqui. Ele é o dono da própria reputação e pode fazer dela o que quiser; mas o mandato lhe foi conferido pelos associados, é em nome dos associados que ele exerce esse mandato, e responder às críticas é o mínimo que se exige de um diretor, ainda mais quando esse diretor tem o alto título de Presidente do Conselho Técnico e Vice-Presidente do Clube.

Vejamos agora o caso do jornalista Heitor de Lima e Silva, (muito mais grave por incluir o exercício da profissão do jornalista e a própria Liberdade de Imprensa) também conhecido profissionalmente como Bolonha. Credenciado no Jóquei Clube há 25 anos, jornalista especializado, o sr. Heitor de Lima e Silva tem feito mais pela divulgação do turfe, do que muitos diretores que exerceram mandatos nesses mesmos 25 anos. Isso é pacífico e a ninguém ocorreria negar isso.

Como jornalista, o sr. Heitor de Lima e Silva fez críticas a fatos ou a pessoas, fatos e pessoas que não estão em causa no momento, pois o que se discute é muito mais importante, é a Liberdade de Imprensa. Não li as críticas do sr. Heitor de Lima e Silva, deliberadamente não tomei conhecimento delas, não sei a quem elas se dirigiam, não me interessa a quem eram endereçadas ou se atingiram direta ou indiretamente os objetivos pretendidos, se é que existia algum, além do legítimo direito da crítica. E quando digo que deliberadamente não quis saber o que continham os artigos do jornalista Heitor de Lima e Silva, é porque a reação de diretores do Jóquei Clube estava acima e além da ação do jornalista, ultrapassara os limites do legal e do permissível, se construíra numa verdadeira exorbitância.

Como homem quem em toda a vida só foi única e exclusivamente jornalista, que jamais teve qualquer outro emprego, cargo ou função a não ser o de jornalista, jamais me ocorreria defender a Liberdade de Imprensa sem a conseqüente e indispensável responsabilidade. Não existem direitos sem deveres, não existem só direitos ou só deveres, não pode haver a prepotência contra a liberdade a Liberdade de Imprensa, como também não pode haver a imunidade ou irresponsabilidade (irresponsabilidade no sentido penal do termo) dos jornalistas, que assim se constituíram em cidadão intocados e intocáveis, quaisquer que fossem os seus atos, as suas atitudes, os seus gestos ou as suas posições.

Se o Diretor do Jóquei Clube (que ainda por cima é Vice-Presidente do Conselho Técnico) se julgou difamado, injuriado ou caluniado, teria ou tem o caminho da Lei e da Justiça, o único que pode ser invocado, reclamado, admitido. Fora do caminho da Lei e da Justiça, só o caos, o arbítrio, a violência, a prepotência, como podem comprovar ilustres representantes da justiça, também membros da Diretoria do Jóquei Clube, e portanto colegas diários do sr. Carlos Velasco Portinho.

Como é que Ministros do Supremo Tribunal Federal, Desembargadores, Procuradores, Advogados, Senadores e Deputados, (para citar apenas os que fazem parte ou lidam diariamente com a Justiça como bem supremo da humanidade) podem coexistir numa Diretoria que resolve fazer justiça pessoal, que decide as coisas no seu âmbito particular e exclusivo, (e até com ódio e satisfação pessoal) em vez de ingressar na Justiça com a ação própria e apropriada? Mais grave ainda do que a gravíssima ofensa feita a um jornalista; mais grave do que a ameaça à Liberdade de Imprensa; mais grave do que essa intimação coletiva que paira agora no ar,, é o inevitável constrangimento que o sr. Carlos Velasco Portinho impôs a alguns de seus companheiros de Diretoria, que tendo a vida toda servido à Justiça ou dela feito parte em cargos importantes, têm agora o dissabor de ter que referendar, de ter que coonestar, de ter que apoiar (velada ou ostensivamente, direta ou indiretamente, não importa) um ato de violência, de prepotência e de visível desequilíbrio emocional e administrativo.

O sr. Heitor de Lima e Silva agiu como jornalista e como jornalista deveria ser punido, se a Justiça (a Justiça, só a Justiça, nada mais do que a Justiça) assim o entendesse. Se o sr. Heitor de Lima e Silva agisse como simples freqüentador do hipódromo, se freqüentasse arruaças, se transgredisse as normas e limites do decoro estabelecido pela exigência maior da convivência coletiva, aí sim, ele poderia ou deveria ser julgado (notem bem, julgado e não “executado” friamente) pessoalmente. Mas não houve nada disso. O “edito cassatório” (Há! Há! Há!) assinado pelo sr. Carlos Velasco Portinho, (assinado por ele, eu disse muito bem. Mas teria sido redigido e inspirado por ele mesmo, que sabidamente não é forte em redação e em inspiração, sendo mais notória e reconhecida a sua “inspiração”?) se refere à ação do sr. Heitor de Lima e Silva como jornalista e isso escapa à competência do sr. Carlos Velasco Portinho ou de qualquer outro Diretor do Jóquei Clube, para uma ação pessoal.

O próprio Supremo Tribunal Federal, a mais alta Côrte da Justiça do País sempre entendeu que jornalista não pode ser enquadrado na Lei de Segurança quando o crime, o pseudo crime, ou o pretenso crime de que é acusado, foi praticado tendo como veículo um órgão jornalístico. (É evidente que esse sábio entendimento do Supremo Tribunal Federal, que firmou jurisprudência em várias épocas e com as mais diversas composições desse alto Tribunal, ao mesmo tempo que defendia a inviolabilidade da profissão de jornalista, resguardava e reguarda também as Instituições, o regime, as pessoas, etc. pois não torna inviolável o jornalista quando ele pratica qualquer crime, ou pseudo crime, ou pretenso crime, fora do órgão jornalístico, qualquer que seja ele, revista, jornal, rádio ou televisão. O jornalista responde perante a Lei de Imprensa pelos atos praticados utilizando unicamente como veículo o órgão jornalístico. Quando ele abandona o órgão jornalístico, quando ele não usa mais o jornal, a revista, o rádio ou a televisão, e se utiliza de meios ou métodos estranhos ao jornalismo, pessoais, quaisquer que sejam eles, ele já escapa da Lei de Imprensa, se enquadra em outros capítulos do Direito Penal.).

Pois esse entendimento do Supremo Tribunal Federal, que tem prevalecido invariavelmente, foi agora desprezado, espezinhado, desconhecido, infringido por um simples Vice-Presidente do Jóquei Clube. Esse Vice-Presidente, sr. Carlos Velasco Portinho, puniu acintosa, prepotente e arbitrariamente um jornalista, que agira única e exclusivamente na sua condição de jornalista, resguardando nos seus direitos de jornalista e podendo ser responsabilizado única e exclusivamente também na sua condição de jornalista. Esse é o caso, essa é a questão, essa a violência. A violência não é maior nem menor por ter sido praticada no âmbito de um Clube. A violência tem que ser combatida onde estiver, para que não possa frutificar, para que não cresça, para que não se reproduza. Pois a violência é como um lucro; se reproduz por si mesma.

E a companheira inseparável da violência é a impunidade. Se a violência não for ostensivamente denunciada, ela gera mais violência e mais do que isso, ela traz dentro de si mesma o germe da impunidade, é exatamente igual ao mistério secular do ovo e da galinha. Ninguém sabe qual que nasceu primeiro. Embora o caso do Jóquei Clube, todo mundo saiba que a impunidade nasceu muito antes da violência, a violência se alimentou na fonte farta e inextinguível da impunidade.

PS – Amanhã comentarei o inacreditável pedido de agreement para o sr. Delfim Netto ser Embaixador na França e ainda mais inacreditável concessão desse agreement pelo governo da França. Para quem esperou tanto por esse agreement não tem importância esperar mais 24 horas por um comentário.


VEJA - 30/10/1974

Liberdade de imprensa (II)

Pelo nome, pode-se até supor que o Conselho Técnico seja um órgão auxiliar da diretoria, especializado no julgamento dos atletas que freqüentam as pistas do Jockey Club Brasileiro. No entanto, reunido no último dia 12, ele demonstrou gosto por incursões em outros campos: decidiu cassar “a credencial anteriormente cedida ao sr. Heitor de Lima e Silva, que também atende pelo nome de Bolonha, (...) por comportamento antidesportivo e inconveniente, contrários ao interesse do clube e do turfe em geral, bem como pelo desvirtuamento de suas verdadeiras funções de cronista, as quais colocou a serviço de subversão e da ordem, ferindo os princípios da ética e do respeito a seus semelhantes, fazendo por merecer o banimento de nosso meio social...”.

Lima e Silva tornou-se alvo da ira do Conselho Técnico por divulgar denúncias sobre supostos desfalques na tesouraria do Jockey Club. Mesmo que ele tivesse exagerado, mesmo que tivesse mentido, e assim desvirtuado o desempenho de sua função de jornalista, ainda assim, para punir tais pecados existem leis e tribunais especializados em aplicá-las. Ao escolher o caminho aparentemente fácil da vingança, sem dar-se ao trabalho de qualquer apuração da veracidade ou não das denúncias feitas, o Conselho Técnico deu apenas uma demonstração de intolerância. E pior: deixou intata a suspeita de que em sua tesouraria possa estar ocorrendo subversão da ordem financeira.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

DE CIMA DO MURO

por Cesar Bolonha

Seguem mais dois artigos da série DE CIMA DO MURO. Um da Gazeta de Notícias e outro do Globo, da coluna O Pangaré, escrita por Haroldo Barbosa:

GAZETA DE NOTÍCIAS - 17/10/1974

Bolonha, o proibido

De Oscar Cardoso

Jornalista não entra nas tribunas nobres do Jóquei Club Brasileiro. Certamente é para não sujar os tapetes importados com seus pés de homem trabalhador ou confundir o odor do ambiente perfumado com finas essências francesas com o suor horrível dos que labutam honestamente para viver.

Heitor de Lima e Silva, o “Bolonha”, turfista de berço, cronista que há longos anos luta pelo engrandecimento de puro sangue nacional, diretor da revista Rio Turfe, preferida pelos milhares de turfistas que ao à Gávea encher as “burras” do JCB é o indesejável, o banido.

Para ele, desde segunda-feira, estão fechadas as Tribunas A e B do poderoso Jóquei Clube Brasileiro. Nesse dia, um profissional da imprensa, com todos os seus impostos pagos, foi escoltado humilhantemente pelo chefe de policiamento até a porta da rua. Expulso, impedido de levar avante suas funções jornalísticas.

É o fim...

E os dias se passaram. Nenhum pronunciamento da Associação dos Cronistas de Turfe do Rio de Janeiro, que se limitou a marcar uma reunião para setenta e duas horas depois – esperando a poeira baixar, os ânimos arrefecer? Seria, ontem, a tal reunião, dia de corrida na Gávea...

Nos jornais, também, só se viu uma máquina tamborilar em defesa do companheiro. De maneira serena e firme, Oscar Griffiths, independente e antisubserviente, denunciou a barbaridade cometida. O ato do Jóquei Clube Brasileiro, fere todos os preceitos legais e é preciso que – pelo menos uma vez – os que escrevem sobre o turfe se unam.
Não joguem o companheiro às feras. O “crime” de Heitor de Lima e Silva, o popular “Bolonha”, foi justamente não ter abanado a cabeça subservientemente para aquilo que ele considerava, como profissional antigo, competente e conhecedor dos meandros turfistas, errado, nocivo ao turfe.

“Bolonha”, deve ser amparado. Que a Associação dos Cronistas de Turfe do Rio de Janeiro, saia do marasmo e empunhe a handeira da liberdade de expressão dentro de um clube que sobrevive com o dinheiro do povo.

Que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais, tão vigilante, dê seu grito em defesa do companheiro impedido de trabalhar, simplesmente, porque desagradou a minoria poderosa que está à frente do JCB.

E você, “Bolonha”, siga em frente. Há longos anos, alguém pensou em proibir o grande Ary Barroso de transmitir partidas de futebol no estádio do Vasco da Gama e ele o fez perigosamente equilibrado no alto de um poste de iluminação elétrica.

Em frente, “Bolonha”, você tem como e porque continuar informando seus milhares de leitores e ouvintes.


O GLOBO - 18/10/1974

O PANGARÉ
Satanás pode ganhar, se Deus ajudar!


A crise em flagrantes

Há tempos o JCB resolveu publicar uma revista semanal própria para dar maior apoio à divulgação do esporte. Convidaram Heitor de Lima e Silva para tomar conta do semanário, como redator-chefe, e este preliminarmente aceitou o encargo. Já estava tudo mais ou menos formalizado quando Bolonha, por motivos particulares, resolveu ficar na organização que estava dirigindo, que vinha de “Vida Turfista” e se transformou em “Rio Turf”. A recusa do confrade em dirigir a revista do JCB criou o primeiro caso com o vice-presidente Carlos Velasco Portinho, que lançou a publicação da casa em competição com a do Bolonha. Como o consumo no mercado turfista não é dos maiores, começou a batalha com os atritos comuns a qualquer competição, os quais foram cada vez mais se acentuando.

A medida que os trabalhos em “Rio-Turf” eram dificultados pelo JCB, que dava mais cobertura à sua publicação, Bolonha engrossava em seus protestos, denunciando arbitrariedades, impedimentos, essas falsetas que acontecem em disputas semelhantes. Apesar dos pesares a revista do Bolonha seguiu, apoiada por financiamento ponderável, e entrou por uma linha radical de oposição ao JCB. Mais irritação entre as partes.

Alegando que seus arquivos não podiam se manipulados por estranhos – como acontecia antes – e que só funcionários da sociedade teriam liberdade para fornecer linhas de retrospectos, tabelas de chamadas, performances de estreantes etc, os colaboradores do “Rio Turf” deixaram de ser atendidos como anteriormente, e a situação engrossou ainda mais.

Críticas das mais crespas aos leilões e patrocinados pela Associação de Criadores, ligada ao JCB, e uma nota menos reverente ao presidente FE, provocaram o estouro da boiada. Em verdade a legenda sob uma foto de Linneo de Paula Machado jamais provocaria a onda que hoje explodiu se não sucedesse aquela química anterior altamente combustível. Uma faísca, pronto, rebentou tudo.

O impedimento foi atingir o jornalista em outra parte de sua atividade profissional, exercida como comentarista radiofônico, se por um lado não impede que sua revista circule, a liberdade de palavra está casada porque as instalações de rádio ficam situadas em território proibido. A Rádio Guanabara teria que mudar a aparelhagem técnica para as tribunas populares, não preparadas para o serviço e ali funcionar normalmente.

Sendo o JCB uma entidade privada, a defesa judicial do Bolonha vai ter que dar uma volta complicada em ações cominatórias etc, na tentativa de restabelecer a liberdade total do nosso confrade. Apesar do registro do incidente em distrito policial, advogados, essas bossas, as águas vão rolar.

A Associação de Cronistas de Turfe do Rio de Janeiro, a ABI e demais representações jornalísticas, evidentemente, vão dar cobertura do profissional classificado, e ainda teremos muitos “rounds” a apreciar na dura batalha.

O “ultimatum” expedido pelo JCB “ad-referendum” da diretoria, dá a Heitor de Lima e Silva uma posição de poucas figuras do inconformismo internacional teriam conseguido quando se opuseram aos variados “status” sociais. O quadro também não é assim tão grave para merecer tantos adjetivos caprichados da pichação vernacular.

Com o papel passado pelo JCB, à guisa de “curriculum vitae”, Bolonha pode vender seu passe a qualquer das duas facções da violenta política argentina, ao ERP e aos Montoneros.

No fundo de tudo isso há uma fermentação política que está prestes a detonar no organismo da sociedade. O incidente começou a provocar definições mais acentuadas, as quais também o velho Panga terá oportunidade de registrar em dias futuros, porque como acontece há anos, o bucéfalo está sempre de olho no caminho.

E era isso, amigos, o que tínhamos a contar por hora. Acabado o milho, acabou a pipoca.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

DE CIMA DO MURO

por Cesar Bolonha

Seguem mais dois capítulos da perseguição que meu pai sofreu no Jockey em 1974. Estes são recortes da última Hora, outro, e um do Globo, ambos do dia 16 de outubro:

ÚLTIMA HORA - 16/10/1974

Bolonha agora é subversivo e foi banido do Jóquei Club

Aconteceu o que havíamos revisto: Heitor de Lima e Silva foi banido do Jockéi Club e considerado ainda subversivo, porque transcreveu alguns artigos publicados, há dias, na coluna do jornalista Helio Fernandes, da Tribuna da Imprensa, e que foram considerados – depois de publicados na revista Rio Turfe, da qual Bolonha é diretor responsável – altamente injuriosos à pessoa do presidente do Jóquei Club Brasileiro, mas inteiramente ignorados quando redigidos na coluna de Heitor Fernandes.

Passamos a transcrever – o que talvez provoque nosso banimento – a nota oficial do Jóquei Club, enviado ao jornalista Heitor de Lima e Silva:

“Às dezesseis horas do dia doze de outubro de mil novecentos e setenta e quatro, o Conselho Técnico do Jóquei Club Brasileiro, em sua sala de sessões, no hipódromo reuniu-se, extraordinariamente, e deliberou, ad-referendum da Diretoria do Club, CASSAR A CREDENCIAL anteriormente concedida ao Sr. HEITOR DE LIMA E SILVA, que também atende pelo nome de BOLONHA, para freqüentar a Tribuna Social, Tribuna de Proprietários e Profissionais, Padóque, bares e estacionamentos de automóveis privativos dos sócios, por comportamento antidesportivo e inconveniente, contrários aos interesses do Clube e do Turfe em geral, bem como pelo desvirtuamento de suas verdadeiras funções de cronista, as quais colocou a serviço da subversão da ordem, ferindo os princípios da ética e do respeito aos seus semelhantes, fazendo por merecer o seu BANIMENTO de nosso meio social e passando, por isso, a ser considerado persona non grata do Clube.

Carlos Velasco Portinho
Vice-Presidente”

INFELIZ
O autor da nota acima transcrita deve estar meio por fora quanto ao sentido das palavras banimento e subversão da ordem. Foi realmente bastante infeliz na redação, provavelmente influenciado pelo ódio. O fato é, que em termos de dar fora, o Jóquei Clube Brasileir dá banho em qualquer um.

Oscar Griffiths


O GLOBO - 16/10/1974

Jornalista tem entrada proibida

A diretora do Jockey Club Brasileiro, através de resoluçãi do Conselho Técnico, resolveu considerar persona non grata o jornalista Heitor de Lima e Silva – Bolonha – diretor da revista Rio Turf. Por esse motivo, o jornalista deixou o hipódromo na noite de segunda-feira acompanhado pelo chefe do policiamento da entidade turística, dirigindo-se a 15ª DD, localizada na rua Major Rubens Vaz, Gávea, onde registrou a ocorrêcia. O conhecido cronista poderá permanecer na Tribunas A e B do Hipódromo. A diretoria da Associação dos Cronistas de Turfe do Rio de Janeiro tem reunião marcada para hoje para tratar do assunto.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

DE CIMA DO MURO

por Cesar Bolonha

Há duas semanas lembrei aqui que meu pai passou por um episódio parecido com a atual tentativa do Jockey de apagar todo e qualquer vestígio da minha passagem profissional por lá. Sim, porque como todos sabem, não fui somente demitido, mas a pronúncia do meu nome foi proibida para os funcionários do Jockey. Como quem lesse um livro considerado impuro pelos tribunais da Santa Inquisição, a pena para quem infringisse tal lei seria, da mesma forma, a execução.

Mas como ia dizendo, deve ser algum problema genético que a cada geração desagrada a um ou outro que chega no poder por ali. Então, fiquei de contar a história do meu pai neste mês de outubro, o que vou começar agora, "de cima do muro", por intermédio de recortes de jornais da época. Meus amigos, quem tem história, que conte a sua, porque tem muita gente que logo cai no ostracismo.

Seguem os dois primeiros recortes com os textos transcritos, para facilitar a leitura. Estes são de 15 de setembro de 1974, enquantoque os últimos que publicarei são de 30 de outubro do mesmo ano. Conheçam desde o início como foi a perseguição sofrida pelo meu pai:

ÚLTIMA HORA - 15/09/1974

Joquei Club contra “Rio Turfe”

Ontem, circulavam os mais intensos rumores de que o Jóquei Club Brasileiro, na pessoa do presidente Francisco Eduardo de Paula Machado, já teria decidido cortar relações com Heitor de Lima e Silva, o Bolonha, jornalista, radialista, proprietário de cavalos de corrida, homem ligado intimamente ao turfe, proibindo-lhe a entrada em todas as dependências do hipódromo da Gávea, considerando-o ainda persona non grata, fatos que a serem consumados representarão a mais agressiva, violenta e odiosa forma de opressão para silenciar a revista “Rio Turfe”, cujo proprietário é o próprio Bolonha e que vem representando um sério obstáculo, um entrave na Revista do Jóquei Club Brasileiro, a mais deficitária publicação do País, mas garantida pelos cofres do próprio Jóquei Club Brasileiro.

A campanha movida pelo Jóquei Clube contra a revista “Rio Turfe” data de algum tempo, aumentando gradativamente. Ultimamente a situação piorou, com a proibição de qualquer informação por parte da secretaria de corridas aos profissionais da revista “Rio Turfe”. Até fotografias das chegadas foram cortadas, ato anulado mais tarde, mas com entrega feita com bastante atraso, justamente para prejudicar a confecção da publicação de turfe mais lida na Guanabara.

Não acreditamos, portanto, que depois de tanta perseguição, o Jóquei Clube Brasileiro tenha a coragem de assumir atitude tão odiosa, por causa de alguns transcritos, publicados anteriormente em outro jornal, mas que não provocaram reação alguma por parte do principal dirigente da entidade. As matérias são assinadas e já conhecidas de todos, bem antes da revista “Rio Tufe” publicá-las. Por que então o ato odioso contra Heitor de Lima e Silva? O Normal seria cassar o autor do artigo, proibindo-lhe a entrada em todas as dependências do Jóquei Clube. Acontece, porém, que nada disso aconteceu porque o jornal que publicou a série de artigos, considerados altamente injuriosos à pessoa do presidente da entidade, não faz concorrência à publicação do Jóquei Clube Brasileiro.

Punir Heitor de Lima e Silva é assinar recibo de perseguição aberta à revista “Rio Turfe”. Na verdade, a perseguição vem ocorrendo há muito tempo.

Amanhã voltaremos ao assunto.

Oscar Griffiths


JORNAL DO BRASIL - 15/09/1974

De tudo um pouco

A diretoria da Associação de Cronistas de Turfe do Rio de Janeiro pode convocar assembléia extraordinária, ainda hoje, para apreciar uma proibição ao jornalista e radialista Heitor de Lima e Silva, imposta pelo Jóquei Clube Brasileiro. Heitor não recebeu qualquer comunicação por escrito, mas foi avisado pelo chefe do policiamento do Hipódromo que não poderá freqüentar a tribuna social e a de proprietários. A diretoria da entidade não se conforma com certas críticas feitas pelo jornalista, permitindo tão-somente que ele freqüente a tribuna especial, já que o interesse é “preservar a figura do presidente Francisco Eduardo de Paula Machado”.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Cocheira de Vidro

por Cesar Bolonha

Fantástico
Gostaria de ressaltar a forma atual do jóquei Marcelo Cardoso, que mesmo assim não vem sendo elogiado pelos cronistas de turfe. A cada dia dá um show. Corre bem na frente, de atropelada, larga bem invariavelmente e tem se destacado nas últimas semanas. Parabéns Marcelo, você merece! É um profissional sério, trabalhador e de muitos amigos.

Queda nas apostas
É triste ver o movimento de apostas caindo demasiadamente. Atenção responsáveis pela comunicação, sua equipe não está vendendo jogo. É um tal de jogar confeti um no outro que mais parece um baile de carnaval. Tem muito cacique para pouco índio. Deixa o André Cunha trabalhar, pois ele sobra na turma. Aprendeu muito nos últimos anos. No mais, o “locutor melancia” precisa ficar mais calmo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Pra não dizer que não falei de flores (e pássaros)

por Cesar Bolonha

Mais uma do Raia Leve:

Antonio Landim Meirelles Quintella (21/09/2008) - Rio de Janeiro/RJ

No Blog do Bolonha um tal Passarinho do Tietê acertou as dez indicações de sábado.

Acertou todas as indicações de vencedor.

Parece que a distância do microfone foi grande negócio para o descendente do Duque de Caxias.

Boa sorte para o Bolonha e seu blog.


Mesmo se eu tivesse somente um leitor, continuaria aqui fazendo o meu trabalho. Mas um comentário como esse do Dr. Quintella me dá ainda mais forças para seguir em frente, ciente de que logo ninguém mais vai se lembrar quem foi essa pessoa atacou a mim, ao Ernani e a quem mais se colocar em seu caminho.

Muito obrigado, meu amigo.

DE CIMA DO MURO - Opiniões insuspeitas 2

por Cesar Bolonha

Já sabem da última: a entrevista do Dr. Antonio Landim Meirelles Quintella transmitida no sábado pela TV Turfe foi vergonhosamente editada. Adivinhem por quem? Pela mesma pessoa que demitiu Ernani e Bolonha, a dona da verdade abosluta no Jockey atual.

Tudo o que acontece na TV Turfe hoje tem a assinatura da sua mão de ferro diratorial. É visível a todos que o medo impera entre os funcionários da TV, daquele que exerce a função mais simples até o locutor e o comentarista. Qual é o currículo dessa senhora no turfe, ou mesmo no jornalismo que ela tanto exalta para receber tanto poder?

Bom, se ela pretende mesmo continuar no Jockey, que tal entrar na escola de aprendizes e tentar uma vaga como joqueta, porque na TV é nota zero. Minha filha, pede pra sair!

Para não acharem que só digo isso porque estou mordido, vejam algumas opiniões mais do que insuspeitas publicadas no site do Raia Leve sobre o assunto:

Armando Cesar Burlamaqui (22/09/2008) - Rio de Janeiro/RJ

Absurdo saber que a entrevista do amigo Quintella não foi transmitida na íntegra pela TV Turfe.

Se queriam um rosário de elogios, deviam ter convidado algum dos lacaios de plantão.

As impressões e opiniões do Toni, são de inegável importância para um futuro melhor do nosso Jockey.

Aqueles que assistiram a entrevista (o fiz por sorte, mas já pela metade, dado desconhecer a sua transmissão), puderam constatar que ele fala daquilo que entende e, conhece como poucos!

Antônio Virgílio Filho (22/09/2008) - Rio de Janeiro/RJ
Quero me associar aqueles que protestaram quanto ao não televisionamento do 1º páreo do JCSP de domingo.

Em São Paulo houve jogo sim. Talvez aí esteja o motivo da omissão, por conta de um anti-marketing que privilegia a censura em todos os níves.

Por fim, vários participantes do concurso de palpites do JCSP também acertaram todos os páreos de sábado em Cidade Jardim, afinal, só deu favorito!

Andre Severiano Ribeiro Baez (21/09/2008) - Rio de Janeiro/RJ
Qualquer páreo corrido, em qualquer dos hipodromos que participem do simulcasting, deve ser transmitido. A não transmissão do primeiro pareo de hoje de Cidade Jardim foi descaso e falta de respeito com o turfista.

Acabo de ler que meu amigo Quintella foi censurado em sua entrevista a TV Turfe, absurdo e vergonhoso, uma vez convidado, sua entrevista teria de ser exibida na íntegra. O JCB esta nos devendo esta entrevista completa, como também o autor da ordem de censura, deve mostrar a cara e se explicar, se tiver coragem.

Quintella falou: “A Comissão de Corridas ainda é incompetente e a administração do Dr. Taunay maltratou muito o Hipódromo da Gávea, especialmente a pista de grama”. E esta parte foi cortada.

Que a afirmação sobre a pista de grama é a pura realidade, não temos dúvida, tendo em vista que devido ao abandono ficará fechada por 4 meses.

O hipodromo também maltratado, agoniza e sobrevive sem precisar ser fechado, pelo menos por enquanto.

Quanto a comissão de corridas, prefiro não comentar, pois o último comentario que fiz no site do JCB para ser publicado no espaço do leitor, foi distorcido e deturpado pela Sra. Ester, que trabalha no inexistente Marketing do clube.

Na minha opinião um Pick 3 adicional, como existe em São Paulo, certamente seria um incentivo ao aumento do movimento de apostas.

Gilberto Gama (21/09/2008) - Rio de Janeiro/RJ
Quase não acredito: censuraram o Quintellinha !

Mas minha incredulidade não se deveu a esse fato, mas a razão da censura. Quer dizer que se não o censurassem, os telespectadores da TV Turfe iam "descobrir" que a Comissão de Corridas não está apta a fazer um bom trabalho e, além desse "fato novo", pasmem "O ex-presidente Taunay maltratou o turfe e a raia de grama ! "

Convenhamos, duas informações pra lá de conhecidas de todos nós.

DE CIMA DO MURO - Opiniões Insuspeitas 1

por Cesar Bolonha

Outro dia escrevi sobre minha demissão do JCB para o site Raia Leve. A senhora Ester Lima respondeu que eu deveria saber "por que eles se recusam a citar o meu nome". Ela estava se referindo à parte em que eu disse: "Entendo os meus amigos que continuam trabalhando no Jockey, pois já sei que foram ameaçados de represálias caso pronunciassem meu nome mais uma vez."

Em mais uma atitude ditatorial, ela finalizava: "Considero encerrado esse assunto." Infelizmente, é esse estilo que essa senhora está conseguindo impor ao Jockey atual. Um Jockey que já começa a desagradar a gregos e troianos.

Quanto às represálias, elas não dizem respeito somente à menção do meu nome, como vocês podem ver na mensagem abaixo que reproduzo do site Raia Leve:

Ivor Lancellotti (22/09/2008) - Rio de Janeiro/RJ
Barbaridade

Só agora fui saber a verdadeira história do afastamento do amigo de todos, e melhor locutor de turfe do Brasil, Ernani Pires Ferreira. Estou impressionado e continuo sem querer acreditar que ele foi demitido. Isso é caso de polícia.

Já escrevi aqui, que o único lugar no Brasil que ainda não sabe que a ditadura acabou é no JCB, essa foi muito forte.

Um homem como esse, um verdadeiro artista em todos os sentidos com 40 anos de profissão e divulgação do turfe nacional ser tratado assim.

Qual foi a pessoa que tomou essa atitude? Estava esperando uma homenagem a esse homem, até pensei em aposentadoria, uma marca em qualquer setor de comunicação, responsável direto com a renovação, admirado pela nossa juventude, turfistas ou não.

E os parceiros? Comunicadores que devem tudo a ele não dão uma palavra, uma opinião, não mandam um abraço se quer, não tocam nem no nome dele, ficaram mudos perante a esse assassinato. Não é agindo dessa forma que segurarão o emprego, porque todos vocês vão ser tratados assim a qualquer momento com essa falta de solidariedade, fiquem sabendo: Se um nome como Ernani Pires Ferreira fica sem comentários, imaginem quando isso acontecer com pessoas surdas e mudas.

sábado, 20 de setembro de 2008

De cima do muro de Cidade Jardim

por Cesar Bolonha

Há cerca de um mês, recebemos um pedido de leitores de nosso Blog para que déssemos dicas para as carreiras de São Paulo. Eles observavam que as informações disponibilizadas no Rio, para as corridas de Cidade Jardim, eram muito pobres e não lhes davam confiança para apostarem no simulcasting.

Lembrei-me de um grande amigo que sempre me impressionou pelas informações que dispunha do turfe paulista e pela quantidade de acertos que apresentava. Propus a ele que fizesse uma coluna no Blog e ele aceitou pedindo, entretanto, a manutenção do anonimato, por motivos pessoais, passando a escrever sob o pseudônimo de Passarinho do Tietê, numa homenagem, segundo ele, ao Passarinho do Paddock.

Logo na primeira semana, o Passarinho do Tietê indicou, como barbada (os já falados - DEVEM VENCER), nos três programas, 9 animais, onde venceram 7 e um foi segundo.

Nas semanas que se seguiram, manteve um ótimo índice de acertos mas, meus amigos, desta vez ele exagerou. ACERTOU, HOJE, SÁBADO, TODOS OS PÁREOS !!!!

Sigam só:

1º Páreo: indicou 2 e 6  venceu o 2 com pule de 3,40
2º Páreo: indicou 2, 5 e 6  venceu o 2 com pule de 3,10
3º Páreo: indicou 3 (como barbada)  pagou 1,30
4º Páreo: indicou 4 (como barbada)  pagou 1,40
5º Páreo: indicou 5 e 7  venceu o 5 com pule de 2,30
6º Páreo: indicou o 6 (como barbada)  pagou 1,10
7º Páreo: indicou o 2 (como firme)  pagou 2,70
8º Páreo: indicou o 9 (como firme)  pagou 1,40
9° Páreo: indicou 1 e 11  venceu o 11 com pule de 3,50
10º Páreo: indicou o 4 (como barbada)  pagou 1,30


Realmente honrou o nome que demos à coluna: VISTA LIMPA EM CIDADE JARDIM !
Parabéns Passarinho do Tietê !!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

De cima do muro

por Cesar Bolonha

Gostaria de agradecer a todos que me procuram para dar incentivo e solidariedade pelo momento que estou passando. Não seria justo citar nomes, pois com certeza todos estão guardados em meu coração.

Depois de ser demitido e de ter o link para o meu blog retirado do site do JCB, fui informado de que funcionários do Jockey amigos meus foram ameaçados de represálias e até demissão caso tocassem no meu nome. Obviamente o trabalho sujo não foi feito por nenhuma autoridade do Jockey, mas por uma pessoa que “acaba de chegar e já está querendo sentar na janela”, como diria o Romário. O que essa pessoa não sabe é que meu nome e o nome do meu pai estarão para sempre perpetuados na história do JCB, enquanto a verdadeira história dela está para ser contada e com os dias contados.

Aliás, por falar em história, meu pai passou por um episódio parecido nos anos 1970, quando sua entrada no Jockey chegou a ser proibida. Ele então alugou um apartamento na Selva de Pedra de onde dizia, na rádio, estar transmitindo as corridas “de cima do muro”. Tenho muitos documentos desse episódio, inclusive recortes de veículos de comunicação do porte da revista Veja, condenando a absurda atuação da Jockey no episódio. No próximo mês vou contar em detalhes essa história para vocês.

Comecei no Jockey aos 14 anos e estou hoje com 59. Trabalhei nas rádios Mundial, Eldorado, Ipanema e Fluminense, na revista Rio Turfe, no programa “O Favorito” e na TV Tupi. Criei na TV Turfe jargões como “J. Ricardo, a máquina de vitórias”; “Luis Urubatan Carlos, o locutor do povão”; “Ernani Pires Ferreira, a máquina de transmitir”; “Oscar Vareda, de sirene ligada”; “a pracinha do padock” (nas entrevistas com os profissionais do turfe); um passarinho que dava dicas; a boa; a bomba; retornei com o tiro do dia e a salvação da lavoura, criações de meu saudoso pai. Idealizei também um programa toda quarta-feira chamado “Bolonha e Cia”, onde eu entrevistava profissionais do turfe e turfistas em geral.

Entrevistei Venâncio Nahid, Alcides e Silvio Moraes, o inesquecível Gonçalino Feijó, Daniel Pinto da Silva e Sergio Luis Silva, Walnyr Penellas, Arthur Araújo, Fernando Hermany, José Lyrio Aguiar, Paulo Affonso, o saudoso “Pipo” e muitos outros. O único problema era que, nessas gravações externas, eu tinha que pagar do meu bolso lanche para os funcionários que comigo faziam essas reportagens, bem como combustível para seus carros. Nunca recebi ajuda de custo do Jockey. Fazia simplesmente por ideal turfístico. Prazer.

Aumento no aluguel, plano de saúde disparando, mas aumento de salário nunca recebi. Fui obrigado a reduzir o programa de quarta-feira, informando apenas retrospecto das corridas da semana. Criei o programa Reta Final, em que, antes das corridas de sexta-feira e segunda-feira, Natan e Hugo Paim comentavam as carreiras e eu dava as informações do dia. Devido aos problemas de saúde, do querido Natan, os comentários ficaram a cargo do professor Hugo Paim.

Criei frases visando melhoria do movimento de apostas, como “trifetas e quadrifetas, dão sempre os melhores rateios, você joga pouco para ganhar muito”. O nome do programa que eu apresentava, fazia muitos anos, era Mesa 28, pois era gerado pelo canal 28 da Net, mas começou a ser chamado de Turfe Espetacular por idéia minha, sendo aprovado pelo gerente de marketing do JCB, Urubatan Medeiros. Ajudei o André Cunha. Sempre achei que seria um ótimo comentarista e um bom nome para me substituir no comando do programa e nos comentários páreo a páreo. Ligava constantemente para ele e para o “Bira” pedindo atenção para algum detalhe que poderia ter passado despercebido pelos dois.

Fiquei surpreso ao ver que meu amigo Luis Carlos tenha sido escolhido para me substituir no programa. Mais uma mancada daquela que não entende nada de turfe (na verdade ninguém sabe muito bem como ela conseguiu todo o poder que agora está exercendo). André Cunha deveria ser o indicado para a função. Vejo agora que foram necessários três novos comentaristas para me substituir, somando-se ao André, o melhor, para formar um total de quatro: o Mauro “Tocha” com seus comentários de São Paulo, o C. Afonso, que marca muito bem, mas ainda está aprendendo a comentar; e o “jornalista” PG, como gosta se ser chamado, que fala, fala e não diz nada.

Listei algumas de minhas experiências profissionais no turfe. Agora, além de demitir o Ernani e eu, e de assustar o ganhador do GP Brasil com uma chuva surpreendente, quase machucando algumas pessoas que comemoravam na pista, o que mais fez pelo turfe a minha algoz?

Bom, eu não pretendo deixar o turfe e, se precisar, o Jockey terá mais um Bolonha “em cima do muro”. Essa senhora, porém, não levará quinze minutos para ser esquecida o dia em que for colocada para fora de lá. Para finalizar, lembrei-me de mais três jargões criados por este que vos escreve: “Se você jogar neste cavalo, ganharia no momento acima de X vezes, mas tem um pequeno problema, ele tem que passar na frente”; “Vá ao Jockey, sempre um bom programa”; e o que representa minha empolgação com aquilo que mais gosto de fazer, que é comentar corridas de cavalos, “Venham para o turfe!!! Hoje é dia de festa, tem corrida!!!”

PS: Muito obrigado ao site Raia Leve pela inclusão do endereço do meu blog entre seus links.

Blog se aproxima de 4 mil pageviews no seu quinto mês

por Cesar Bolonha

A audiência do Blog do Bolonha continua crescente, chegando no seu quinto mês de existência a quase 4 mil pageviews, este que é o principal critério para se medir audiência na internet. Só entre 15 de agosto e 14 de setembro, foram 3.951 pageviews.

Quem quiser ter uma cópia do relatório completo, por favor, é só enviar uma e-mail com o pedido para bolonha@bolonha.blog.br.

Bolonha, o novo editor

por Cesar Bolonha

É isso, meus amigos. Como todos já devem saber a essa altura, fui demitido do Jockey. Eles alegaram corte de custos, apesar de eu nunca ter recebido aumento nos 13 anos seguidos que trabalhei nessa minha nova fase turfística. Mas vida que segue e, com todo o tempo do mundo que tenho agora, estou assumindo pessoalmente a edição do Blog do Bolonha.

Conto com vocês mais do que nunca e oferço em troca, inicialmente, as marcações para as corridas do Rio e de SP; a estatística clássica feita pelo ACT Carvalho, cujos vencedores receberão os troféus Jornalista Heitor de Lima e Silva; as informações mais atualizadas da carreira do nosso campeão Jorge Ricardo, também coletadas pelo ACT; os comentários apurados do Sérgio Melgaço. Além disso, vou voltar a publicar vídeos exclusivo e a fazer enquetes, e continuar a obter as notícias mais quentes dos bastidores da Gávea, eventualmente com entrevistas para que os turfistas possam ficar sempre melhor informados e para que possam curtir ainda mais o prazer que são as corridas de cavalos.

Um grande abraço a todos e podem ficar certos de que o Blog do Bolonha é de todos vocês.