domingo, 24 de agosto de 2008

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS

por César Bolonha


Tenho duas histórias curiosas para contar-lhes hoje aqui em nosso Blog.

A primeira, seria cômica se não fosse trágica e a segunda, seria trágica se não fosse

cômica:

Primeira História:

... Esta me foi contada por João Guilherme Vieira, treinador, supervisor e grande

turfista, juntamente com sua irmã, a veterinária Cristina Vieira, membros de

uma tradicional família turfística.

Certa feita, um jóquei gaúcho, o freio Júlio Reis, montava um animal que vinha

disparado na frente, tinindo, mas ao entrar na social deu uma grande parada. Até

então tudo normal, pois mesmo diante da suposta fraquejada na reta cruzou na

ponta.

Todavia, ocorreu que, ao cruzar o disco, o cavalo teve um infarto e caiu.

Seu proprietário e seu filho, ainda atônitos com aquela situação, foram conversar

com Júlio Reis e viram que apesar do inusitado ocorrido com o animal, nada havia

acontecido ao seu condutor. E o menino comentou com o jóquei:'ainda bem que o cavalo

morreu depois que cruzou o espelho e nós vamos receber o prêmio e as pules

vencedoras...',mas Júlio retrucou e disse: 'o cavalo morreu faltando 100 metros para

o disco, eu trouxe ele no braço!'

Pai e filho se entreolharam e resolveram engolir aquela história...

Segunda História:

...Jóquei conhecido, que até os dias atuais continua praticando montarias, corria um

cavalo de proprietário que até hoje tem cavalos no Jockey Club.

O animal brigou a reta toda com outro e nos instantes finais perdeu por cabeça.

O jóquei, muito chateado, voltou da pista e ao desmontar encontrou-se com o

proprietário, que de bate-pronto comentou: 'faltou braço no final, mas na próxima ele

vai te dar a forra'.

A resposta foi fulminante: 'doutor, na próxima o senhor dá a montaria para um

polvo, eu não monto mais para o senhor'...

Um comentário:

  1. Oi! meu nome é Ana Katia Reis. sou filha do jóquei J. Reis e sempre ouvi dele essa história. não acreditava ser verdade mas várias pessoas dessa época falavam que aconteceu mesmo. Hoje ele ainda conta esse fato. prá mim é um orgulho ter um pai que foi um dos maiores jóqueis do Brasil, em uma época que prá montar cavalo de corrida tinha que ser "taura" como ele mesmo diz!
    um grande abraço,
    Ana.

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