Por Ricardo Bolonha
Como já foi aqui noticiado pela editoria de César De Lima e Silva, meu primo, a partir desta semana passo a coordenar e editar este blog.
Meu nome é Ricardo de Lima e Silva, tenho 32 anos e assim como meu avô, o imortal jornalista Heitor de Lima e Silva, o popular Bolonha, e meu tio, o atualíssimo cronista César Roberto, o Bolonha Filho, trago junto a mim tudo aquilo que herdei em forma de paixão em minha vida: Turfe e Jornalismo. E não haveria como ter sido diferente...
Assim como os outros netos, praticamente fui criado no Q.G. de meu avô e assim convivia diariamente com o mundo do turfe. Mesmo sem entender muito das matérias ali deliberadas, por diversas vezes acabei fazendo "corta-luz" nas tabelinhas de Heitor para César, de César para Heitor.
Minha mãe, Dona Daisy, preferia fazer forfait junto com minha avó, Dona Ludy, ou a 'diretora', como meu avô carinhosamente a denominava.
Na maioria das vezes eu não conseguia fazer frente às vozes femininas que me comandavam e ficava barrado na hora da ida ao prado, mas esporadicamente eu conseguia um habeas-corpus, geralmente com vovô atuando como meu advogado, explicando que seria apenas um pequeno passeio para distrair a criança. E que passeio...!
Não me esqueço daquelas tardes nas dependências da Gávea. Como era bom comer torradas petrópolis com guaraná e depois pegar moedas com vovô e César dizendo que eram para comprar balinhas no primeiro andar, mas que na verdade não eram, eu usava aquele trocadinho próximo a um guichê de apostas, acabava pedindo para um adulto apostar pra mim em J.Ricardo para vencedor, era sempre barbada. A maioria negava tirar minha pule, porém outros acabavam cedendo ao apelo de uma "inocente criança".
E voltava para casa realizado, sonhando com um possível retorno às carreiras na semana seguinte.
E assim tudo começava, mas o tempo urge...
Vários anos se passaram, muitas alegrias, algumas tristezas. Meus avós e meus pais se foram e meu Botafogo ainda não foi campeão mundial de clubes. Mas por outro lado consegui realizar várias etapas em minha vida e neste tempo vi o J.Ricardo, meu ídolo, quebrar um caminhão de recordes da estatística. Ultimamente estava um pouco afastado do turfe devido a outros projetos pessoais que desenvolvi.
Mas cá estou novamente, pronto para levar para você, querido leitor, histórias, curiosidades, entrevistas, estatísticas, barbadas, enfim, todo o conteúdo que o bom turfista gosta de ter conhecimento e com a credibilidade das matérias que César Bolonha e seus colaboradores aqui desenvolvem.
Aí fica fácil, não acham? É muita fera junto...
Entrei na tabelinha, enfim!
Muito prazer, Ricardo Bolonha.
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