por César Bolonha
Tenho duas histórias curiosas para contar-lhes hoje aqui em nosso Blog.
A primeira, seria cômica se não fosse trágica e a segunda, seria trágica se não fosse
cômica:
Primeira História:
... Esta me foi contada por João Guilherme Vieira, treinador, supervisor e grande
turfista, juntamente com sua irmã, a veterinária Cristina Vieira, membros de
uma tradicional família turfística.
Certa feita, um jóquei gaúcho, o freio Júlio Reis, montava um animal que vinha
disparado na frente, tinindo, mas ao entrar na social deu uma grande parada. Até
então tudo normal, pois mesmo diante da suposta fraquejada na reta cruzou na
ponta.
Todavia, ocorreu que, ao cruzar o disco, o cavalo teve um infarto e caiu.
Seu proprietário e seu filho, ainda atônitos com aquela situação, foram conversar
com Júlio Reis e viram que apesar do inusitado ocorrido com o animal, nada havia
acontecido ao seu condutor. E o menino comentou com o jóquei:'ainda bem que o cavalo
morreu depois que cruzou o espelho e nós vamos receber o prêmio e as pules
vencedoras...',mas Júlio retrucou e disse: 'o cavalo morreu faltando 100 metros para
o disco, eu trouxe ele no braço!'
Pai e filho se entreolharam e resolveram engolir aquela história...
Segunda História:
...Jóquei conhecido, que até os dias atuais continua praticando montarias, corria um
cavalo de proprietário que até hoje tem cavalos no Jockey Club.
O animal brigou a reta toda com outro e nos instantes finais perdeu por cabeça.
O jóquei, muito chateado, voltou da pista e ao desmontar encontrou-se com o
proprietário, que de bate-pronto comentou: 'faltou braço no final, mas na próxima ele
vai te dar a forra'.
A resposta foi fulminante: 'doutor, na próxima o senhor dá a montaria para um
polvo, eu não monto mais para o senhor'...
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Oi! meu nome é Ana Katia Reis. sou filha do jóquei J. Reis e sempre ouvi dele essa história. não acreditava ser verdade mas várias pessoas dessa época falavam que aconteceu mesmo. Hoje ele ainda conta esse fato. prá mim é um orgulho ter um pai que foi um dos maiores jóqueis do Brasil, em uma época que prá montar cavalo de corrida tinha que ser "taura" como ele mesmo diz!
ResponderExcluirum grande abraço,
Ana.