domingo, 27 de abril de 2008

COCHEIRA DE VIDRO – Sobre jóqueis

por Cesar Bolonha

Vou fazer uma análise de alguns jóqueis atuantes no Hipódromo da Gávea, começando com o líder M. Mazini, que atravessa fase excepcional. Ele tem como característica a boa largada, bom ritmo de percurso e grande energia no final.

Dalton Duarte, também enérgico, tem bom percurso, boa tocada e é outro bom jóquei.

Um dos melhores ao alertar seus pilotados com a canhota, Tiago Josué Pereira, é mais um jóquei de força, ótimo largador.

Carlos Lavor, dentre os que estão em atividade, o que tem a maior experiência, sabe correr como ninguém um cavalo atropelador. Nessa temporada vem se cuidando e levando muito a sério sua forma física. É atualmente o mais técnico de todos.

Marcelo Cardoso voltou a ter grande entusiasmo. É de família de grandes ginetes, sabe muito bem manejar as rédeas e – não menos importante – é quem mais dá sorte em provas clássicas.

Jorge Leme é outro jóquei muito experiente. Tem ótimo percurso e grande atropelada, freqüentemente surpreendendo os favoritos.

Não pensem que esqueci do Alex Mota, mas esse é um capítulo à parte.

Já ia me esquecendo do I.Correa, que luta com seu peso. Grande jóquei, com enorme disposição. Torcemos bastante para que ele vença a balança, sua grande inimiga.

Outro que deveria ser citado é o E. Costa. Conhece muito bem seus adversários e corre com grande categoria. Veio como a maioria, da Escola de Aprendizes da Gávea, que nos últimos anos vem formando os grandes jóqueis do Brasil.

O Rodrigo RDL Santos também merece ser lembrado. “O equilibrista”, como bem definiu o Faro, devido à sua estribação bem acima dos outros.

Temos ainda o B. Reis. Espero que não me achem bairrista, pois tirando o J. Moreira, em São Paulo, e talvez o Nelito Cunha, nenhum outro estaria hoje entre os dez melhores jóqueis do Brasil.

Gostaria de encerrar pedindo a todos os profissionais, jóqueis e treinadores que não esqueçam de relatar no livro de ocorrências todos os fatos, como uma má largada, um prejuízo, enfim, tudo aquilo que contribuir para um fraco desempenho seu. Com isso, o profissional ajuda a análise da corrida numa próxima oportunidade.

Um comentário:

  1. Cesar,

    Não esquece de pedir, também, os relatos de quando eles não querem ganhar, quando dão galope técnico, quando o jóquei descaradamente, tipo A. Gulart na última corrida, não se empenha e por ai vai.

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