por Dagoberto Midosi
Dando continuidade ao relato anterior, enfatizo o que foi dito: o Jockey Club Brasileiro, após a fundação, em 1926, prosperou cada vez mais, culminando com a criação do Grande Prêmio Brasil, na distância de 3.000 metros. Na mesma ocasião, implantaram uma loteria denominada “Sweepstake”, só para essa prova, e que foi um verdadeiro sucesso.
As grandes coudelarias almejavam levantar o 1º Grande Prêmio Brasil, sobretudo as três maiores de então: Lineu de Paula Machado, Lundgreen e Peixoto de Castro.
A primeira, Lineu de Paula Machado, e a segunda, Lundgreen, travavam um tremendo duelo nas pistas. Visando à vitória, o Stud Lineu de Paula Machado importou Myrthée e El Gouala, dois excelentes corredores franceses, para enfrentar a parelha brasileira rival: Caicó e Mossoró, além de Bambú, outro estrangeiro, sendo este do Stud Peixoto de Castro.
A semana que antecedeu a corrida teve, nos principais jornais, um noticiário condizente com a novidade, a maior prova do turfe brasileiro e a loteria. Isso teve como conseqüência uma afluência de público que superlotou as quatro arquibancadas – Popular, Especial, Social e a dos Profissionais –, pois, na época, inexistia a outra Especial, só construída anos depois.
A parelha do Lineu, Myrthée e El Gouala, foi a favorita, como, aliás, era normal acontecer, pois o stud era o maior ganhador das carreiras comuns e mesmo dos clássicos.
Convém esclarecer que, à época, os cavalos brasileiros levavam uma vantagem de peso considerável em confronto com os estrangeiros, e numa escala apreciável, em todos os Grande Prêmio Brasil.
Para se ter uma idéia desse benefício, basta que se veja o resultado desse GP Brasil:
1º. Mossoró – 47 Kg
2º. Belfort – 54 Kg
3º. Bambú – 56 Kg
4º. Caicó – 47 Kg
Como se observa, 7 Kg e 9 Kg têm uma influência importante, sobretudo numa prova de 3.000 metros. Seguramente, tal pesou no resultado, pois a diferença entre eles foi pequena.
Em resumo, esses foram os aspectos mais interessantes que me vieram à memória e que levo ao conhecimento dos turfistas.
Dando continuidade ao relato anterior, enfatizo o que foi dito: o Jockey Club Brasileiro, após a fundação, em 1926, prosperou cada vez mais, culminando com a criação do Grande Prêmio Brasil, na distância de 3.000 metros. Na mesma ocasião, implantaram uma loteria denominada “Sweepstake”, só para essa prova, e que foi um verdadeiro sucesso.
As grandes coudelarias almejavam levantar o 1º Grande Prêmio Brasil, sobretudo as três maiores de então: Lineu de Paula Machado, Lundgreen e Peixoto de Castro.
A primeira, Lineu de Paula Machado, e a segunda, Lundgreen, travavam um tremendo duelo nas pistas. Visando à vitória, o Stud Lineu de Paula Machado importou Myrthée e El Gouala, dois excelentes corredores franceses, para enfrentar a parelha brasileira rival: Caicó e Mossoró, além de Bambú, outro estrangeiro, sendo este do Stud Peixoto de Castro.
A semana que antecedeu a corrida teve, nos principais jornais, um noticiário condizente com a novidade, a maior prova do turfe brasileiro e a loteria. Isso teve como conseqüência uma afluência de público que superlotou as quatro arquibancadas – Popular, Especial, Social e a dos Profissionais –, pois, na época, inexistia a outra Especial, só construída anos depois.
A parelha do Lineu, Myrthée e El Gouala, foi a favorita, como, aliás, era normal acontecer, pois o stud era o maior ganhador das carreiras comuns e mesmo dos clássicos.
Convém esclarecer que, à época, os cavalos brasileiros levavam uma vantagem de peso considerável em confronto com os estrangeiros, e numa escala apreciável, em todos os Grande Prêmio Brasil.
Para se ter uma idéia desse benefício, basta que se veja o resultado desse GP Brasil:
1º. Mossoró – 47 Kg
2º. Belfort – 54 Kg
3º. Bambú – 56 Kg
4º. Caicó – 47 Kg
Como se observa, 7 Kg e 9 Kg têm uma influência importante, sobretudo numa prova de 3.000 metros. Seguramente, tal pesou no resultado, pois a diferença entre eles foi pequena.
Em resumo, esses foram os aspectos mais interessantes que me vieram à memória e que levo ao conhecimento dos turfistas.
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